Quarto policial militar é condenado por extorsão mediante sequestro
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Quarto policial militar é condenado por extorsão mediante sequestro


Policial militar ficará mais de nove anos na cadeia

Um policial militar foi condenado pela Justiça, na segunda-feira (24), por envolvimento no caso de extorsão mediante sequestro de Marilene Barbosa Costa. O crime ocorreu no dia 22 de agosto de 2021, no Povoado da Lajinha, zona rural de Seabra.

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Juracy Barroso de Jesus foi o quarto policial militar condenado pelo crime, e ele deverá cumprir nove anos, três meses e 21 dias em regime fechado. Além disso, ele perderá o cargo público. A condenação, em segundo grau, acata denúncia do Ministério Público estadual, oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), revertendo o entendimento da Justiça de primeiro grau, onde o policial havia sido inocentado.

Os outros policiais, que já haviam sido condenados em primeira instância e tiveram as sentenças confirmadas pelo Tribunal de Justiça, foram identificados como Luís Rafael Silva de Souza, Deivison Santana Silva e Robson Cardoso da Silva. Eles já estão presos e irão cumprir mais de nove anos e 11 meses cada um.

Os quatro condenados foram alvos da 'Operação Vindicta' do Gaeco, que, em atuação conjunta com a 2ª Promotoria de Justiça de Seabra, apurou o crime de sequestro de Marilene, com o fim de obterem para si vantagem econômica, como condição do resgate.


O crime

Segundo ao denúncia, o crime teria sido cometido na madrugada do dia 22 de agosto de 2021, por volta das 3h, no Povoado da Lajinha, zona rural, Seabra. A vítima estava em sua casa com seu marido, quando quatro homens, encapuzados e armados, invadiram a casa e, ameaçando a vítima com facas e armas de fogo, exigiram o pagamento da quantia de R$ 100 mil.

A denúncia narra que, quando ela disse ter apenas R$ 45 mil reais em sua conta bancária, foi arrastada pelos denunciados e colocada no banco traseiro de um carro. A vítima foi conduzida a uma localidade erma, na rua Vitorino Borges, onde o carro foi usado como cativeiro. O local fica ao lado da casa de Juracy, e serviu como ponto de apoio para eles durante o crime.

No local, sob ameaças, transferiu dinheiro da sua conta para a de outra denunciada. Os denunciados ainda teriam entrado em contato com o marido da vítima na tentativa de obter mais dinheiro, o que não conseguiram. A vítima foi liberada às 11h nas margens da rodovia federal BR 242.

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