Corpo de Rodrigo Amendoim é sepultado em Salvador

O corpo de Rodrigo de Souza Silva, o Rodrigo Amendoim, influenciador baiano que morreu na noite de sábado (28), foi sepultado na tarde deste domingo (29) no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador. O jovem foi encontrado sem vida e com um ferimento na cabeça na casa onde morava na cidade de Lauro de Freitas, região metropolitana da capital baiana. Ao lado do cadáver estavam uma pistola e um carregador, que pertenciam a um policial militar. O caso está sendo investigado como suicídio. 

A cerimônia fúnebre contou com a presença de amigos e familiares e não pôde ser acompanhada pela imprensa. No final do sepultamento, um dos amigos de Rodrigo Amendoim, o também influenciador Leozito Rocha se emocionou ao lembrar do jovem. “Um menino muito alegre que só queria o bem das pessoas, se divertir e trazer alegria. Infelizmente, aconteceu essa fatalidade com ele”, disse antes de ir às lágrimas.

Rodrigo Amendoim morreu na noite deste sábado (28). Ele ficou conhecido por gravar vídeos de humor

Rodrigo Amendoim já havia relatado nas redes sociais que estava enfrentando problemas psicológicos. A confirmação da morte dele foi dada pelo amigo Cristian Bell que estava em um evento em Fortaleza, no Ceará, quando ficou sabendo que o influenciador supostamente havia atirado contra a própria cabeça. Desesperado, ele pediu ajuda para voltar à capital baiana e conseguiu um jatinho para deixar Fortaleza.


Infância

Em entrevista recente ao podcast Disse Me Disse, da BNewsTV, o influenciador relatou que foi criado pela irmã até seus 12 anos e foi entregue ao pai. 

"Fui criado por ela até os 12 ou 13, até aí, eu não era brincadeira. Minha irmã não me aguentou e me deu pra meu pai. Fiquei um tempo com ele e ele também não me aguentou e me colocou pra fora. Meu próprio pai me colocou pra fora de casa", contou.

Ao falar sobre o apoio dos familiares, ele revelou que com 12 anos já trabalhava e muitas vezes apanhava por não conseguir vender seu material.

“Minha irmã me criou mais eu trabalhava. Eu tinha uma obrigação dentro de casa. Com 12 anos, eu saia com uma caixa de geladinho nas costas com 100 geladinhos e tinha que voltar sem, porque se não eu apanhava, como ela me batia direto”, disparou Amendoim.

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