Uma operação realizada nesta quinta-feira (19), no Rio de Janeiro, prendeu quatro policiais civis e um advogado suspeitos de tráfico de 16 toneladas de maconha, além de corrupção. Na época, após a apreensão da droga, os policiais realizaram uma negociata e usaram viaturas da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) no momento do crime. As informações são do jornal Extra.
A Polícia Federal agora investiga se o quarteto teria apreendido 31 fuzis de uma facção criminosa, mas formalizaram a apreensão de apenas duas armas. Segundo o relatório de inteligência da PF, os outros 29 fuzis teriam sido vendidos pelos investigados para um grupo criminoso rival ao do bando que sofreu a ação policial.
Ainda de acordo com o Extra, tudo começou quando um homem de facção criminosa foi preso e conduzido para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde fica a sede da DRFC. Os policiais teriam exigido R$ 500 mil para liberar o suspeito.
O quarteto, contudo, não recebeu o valor integral exigido. Para se vingar, vendeu para uma facção rival os 31 fuzis que tinham apreendido e uma quantidade de droga.
Foram presos os policiais Juan Felipe Alves da Silva, ex-chefe do setor de investigações da DRFC, Renan Macedo Guimarães, Alexandre Barbosa Amazonas e Eduardo Macedo de Carvalho. Os quatro são ainda investigados pela PF por suspeita de tráfico de 16 toneladas de maconha que estavam em um caminhão, apreendido pelos agentes, e liberado posteriormente junto com o motorista do veículo.