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PM suspeito de matar gerente de mercado na BA é preso após fugir


PM suspeito de assassinato foi recapturado em Feira de Santana, nesta sexta-feira (29)

O soldado da Polícia Militar, Diego Kollucha Santos Vasconcelos, principal suspeito de matar a gerente de mercado Juliana de Jesus Ribeiro, de 30 anos, foi presos nesta sexta-feira (29). Ele foi localizado em Feira de Santana, cidade a cerca de 100km de Salvador.

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A prisão ocorre após o PM ter fugido da Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP) na manhã de quarta-feira (27), na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana.

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De acordo com a Polícia Militar, Diego Kollucha foi localizado por uma equipe de inteligência da corporação. O suspeito passou por exame de corpo delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e está custodiado à disposição da justiça.


PM cometeu crime em 2022

A gerente de mercado Juliana Ribeiro foi morta na cidade de Saubara, no recôncavo baiano, em junho de 2022. O PM foi preso quase um ano e meio depois, durante uma operação que investigou a participação de PMs em milícias na região de Santo Estevão, no interior baiano.

A denúncia feita pelo Ministério Público foi recebida pela Justiça na terça-feira (26). O documento detalhou que o PM matou a vítima sem dar a ela nenhuma chance de defesa.


Imagens de câmeras de segurança mostram que o soldado executou a vítima, disparando contra Juliana, que já estava rendida, indefesa e já de costas para ele. Conforme laudos periciais, Juliana foi atingida diversas vezes à queima roupa e foi baleada na cabeça, tórax, abdômen e braços.

"As evidências e provas do inquérito policial demonstram que o denunciado planejou, premeditou e executou a ação que culminou na morte de Juliana de Jesus Ribeiro", afirma o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), que participou da ação.


PM seguia a vítima dias antes do assassinato

Ainda segundo a denúncia do MP, o policial foi flagrado observando a rotina da vítima, percorrendo o mesmo percurso e realizando as mesmas ações observadas na data do homicídio.

A investigação apontou que, por volta das 19h30 do dia do crime, Diego e um comparsa, que ainda não foi identificado, renderam a vítima quando ela saía do trabalho. A dupla a obrigou a ficar de costas e por as mãos na cabeça.


Ainda conforme a denúncia, o soldado alterou as placas do veículo que utilizou no crime com a finalidade de dificultar a investigação.

Na decisão que determinou a prisão preventiva de Diego, para garantia da ordem pública, a Justiça afirmou que há fortes indícios probatórios de que o PM "praticou, em ação meticulosamente premeditada, homicídio qualificado, através de recurso que dificultou a defesa da vítima".

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