Os investigadores estão analisando supostas conexões de Cyllas Elia com o PCC
Em uma operação de grande escala, a Polícia Federal (PF) prendeu o policial civil Cyllas Elia, dono da Fintech 2 Go Bank e acusado de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 6 bilhões. A empresa também é responsável pelo desenvolvimento do Vitória Bank, banco virtual fundado em parceria com o clube baiano.
A ação da PF, realizada nesta terça-feira (26), também levou à detenção de outras 15 pessoas em seis estados e no Distrito Federal. Elia foi um dos acusados de corrupção por Antônio Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) que foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 8 de novembro deste ano.
A operação da PF foi coordenada em várias localidades, incluindo Espírito Santo, Paraná, Ceará, Santa Catarina e Bahia, além de São Paulo. As autoridades buscam identificar e prender outros envolvidos na rede de crimes financeiros.
Os investigadores estão analisando as conexões de Elia com o PCC e sua relação com Gritzbach, que, antes de ser assassinado, havia feito delações que implicavam policiais civis e militares em corrupção.
Em contato com o Aratu On, o Vitória afirmou que é apenas patrocinado pela empresa e que a mesma deve se manifestar sobre a situação. Em nota, a 2 Go Bank afirmou que está colaborando com as investigações e se colocou à disposição das autoridades.
