Segundo Observatório Sírio de Direitos Humanos, número de mortes chegaria a dez; Israel afirma que bombardeio foi resposta a lançamento de foguetes contra seu território
Um ataque israelense com mísseis contra o território sírio na madrugada deste domingo deixou ao menos três mortos, segundo o governo de Damasco. A Sana, agência oficial de notícias da Síria, confirmou que o bombardeio de Israel atingiu a província de Quneitra, no Sul do país e, até o momento, relatou a morte de três soldados. De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos ( OSDH ), no entanto, o número de vítimas teria chegado a dez, das quais três seriam combatentes sírios e sete seriam milicianos estrangeiros que lutam com as forças do regime de Bashar al-Assad.
Desde o início do conflito na Síria, em 2011, Israel realizou vários ataques na Síria, visando sobretudo forças do Irã e da milícia libanesa Hezbollah, que apoiam Assad. O ataque deste domingo acontece em um contexto de escalada da tensão entre os Estados Unidos e o Irã. Washington, que se retirou do acordo nuclear assinado em 2015 com Teerã, vem apertando o cerco econômico ao país persa, e ameaça atacar se houver qualquer reação militar dos iranianos. A política americana de pressão máxima sobre o Irã tem apoio de Israel e da Arábia Saudita.
De acordo com a agência Sana, foram dois ataques israelenses. O primeiro às 3h22, no horário local, tinha como alvo a região sudoeste de Damasco e foi neutralizado pelas defesas antiaéreas. Já o segundo aconteceu às 4h10 e atingiu a região de Quneitra.
O Exército de Israel afirmou que atacou em retaliação ao lançamento, no sábado, de dois foguetes contra as Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967. Segundo os israelenses, foram alvejadas duas baterias de artilharia sírias e uma de defesa aérea. Em comunicado, o Exército israelense responsabilizou o regime sírio pela ação. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, reiterou a política de seu país de "responder pela força a qualquer agressão" contra Israel.
— Não vamos tolerar ataques contra o nosso território e responderemos com grande força a qualquer agressão contra nós — afirmou Netanyahu.
Segundo o Exército israelense, na ocasião do lançamento de foguetes contra Golã a defesa antiaérea foi acionada e nenhum deles explodiu em território do país. Um porta-voz militar disse que ainda não estava claro quem efetuou os disparos.
Um ataque israelense com mísseis contra o território sírio na madrugada deste domingo deixou ao menos três mortos, segundo o governo de Damasco. A Sana, agência oficial de notícias da Síria, confirmou que o bombardeio de Israel atingiu a província de Quneitra, no Sul do país e, até o momento, relatou a morte de três soldados. De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos ( OSDH ), no entanto, o número de vítimas teria chegado a dez, das quais três seriam combatentes sírios e sete seriam milicianos estrangeiros que lutam com as forças do regime de Bashar al-Assad.
Desde o início do conflito na Síria, em 2011, Israel realizou vários ataques na Síria, visando sobretudo forças do Irã e da milícia libanesa Hezbollah, que apoiam Assad. O ataque deste domingo acontece em um contexto de escalada da tensão entre os Estados Unidos e o Irã. Washington, que se retirou do acordo nuclear assinado em 2015 com Teerã, vem apertando o cerco econômico ao país persa, e ameaça atacar se houver qualquer reação militar dos iranianos. A política americana de pressão máxima sobre o Irã tem apoio de Israel e da Arábia Saudita.
De acordo com a agência Sana, foram dois ataques israelenses. O primeiro às 3h22, no horário local, tinha como alvo a região sudoeste de Damasco e foi neutralizado pelas defesas antiaéreas. Já o segundo aconteceu às 4h10 e atingiu a região de Quneitra.
O Exército de Israel afirmou que atacou em retaliação ao lançamento, no sábado, de dois foguetes contra as Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967. Segundo os israelenses, foram alvejadas duas baterias de artilharia sírias e uma de defesa aérea. Em comunicado, o Exército israelense responsabilizou o regime sírio pela ação. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, reiterou a política de seu país de "responder pela força a qualquer agressão" contra Israel.
— Não vamos tolerar ataques contra o nosso território e responderemos com grande força a qualquer agressão contra nós — afirmou Netanyahu.
Segundo o Exército israelense, na ocasião do lançamento de foguetes contra Golã a defesa antiaérea foi acionada e nenhum deles explodiu em território do país. Um porta-voz militar disse que ainda não estava claro quem efetuou os disparos.
Tags
Mundo
