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Feminicídio: homem que levou companheira morta à UPA é condenado a 19 anos de prisão

Vítima foi morta por asfixia; casamento foi marcado por agressões, segundo as filhas da mulher

 



Jairo Ernandes Gonçalvez Matos Júnior foi condenado a 19 anos e três meses de prisão por assassinar, em junho 2018, a então companheira e mãe de suas duas filhas, a recepcionista Isabel Cristina Bramont Moraes, que tinha 35 anos.

Jairo asfixiou a vítima e a levou, já morta, à UPA de Itapuã. O crime foi qualificado como feminicídio cometido por motivo fútil, emprego de meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, com quem o agressor tem duas filhas - hoje com 18 e 21 anos.

O julgamento aconteceu na quarta-feira (6), segundo informações do Ministério Público da Bahia (MP-BA), sob a condução da juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Neto, responsável por determinar que Jairo Ernandes, que estava provisoriamente preso desde a época do crime, cumpra a pena em regime fechado.

Nas redes sociais, as duas filhas da vítima fizeram uma série de publicações lembrando que o relacionamento foi marcado por traições e violência. As agressões costumavam a acontecer na frente das filhas, que reforçaram nas redes o desejo de condenação dos pais.

À epoca do crime, funcionárias da UPA para onde Jairo levou Isabel desconfiaram do homem, ao notar que a mulher estava morta. Ele chegou a dizer que ela havia sofrido uma queda na casa em que moravam, em Stella Maris. Ele foi preso em 24 de julho de 2018, um mês após o crime.

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