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O aparecimento de um tamanduá-mirim assustou e encantou funcionários e alunos da Escola Municipal João Pimentel Ribeiro, no distrito do Bessa, em Conceição do Jacuípe, na manhã desta terça-feira (18/10). Ele entrou no local e se escondeu em um canto do prédio.
Após avistar o animal silvestre, a Secretária de Educação Marlene Oliveira acionou a Secretaria de Meio Ambiente e o mamífero deverá ser encaminhado para Feira de Santana.
TAMANDUÁ-MIRIM
O Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), ao contrário de outras espécies, ainda é um mamífero preservado na fauna brasileira. Mas pesa contra a sua manutenção uma atividade cada vez mais frequente em seu Habitat: a redução das florestas em função das queimadas, o que geralmente elimina a sua principal fonte de alimento: formigas, cupins e larvas.
Aliás, para se alimentar, normalmente ele utiliza uma técnica bastante simples: vale-se de suas fortes garras (quatro ao todo) para fazer buracos no cupinzeiro e, com a língua pegajosa, capturar os insetos, guiado sobretudo por um olfato apuradíssimo, que compensa as fracas visão e audição.
Este animal é também frequentemente ameaçado por outras ações do homem, direta ou indiretamente, como os atropelamentos em rodovias próximas ao seu ambiente natural, e ao frequente ataque de cães domésticos.
Em função de seus hábitos noturnos, dificilmente é visto de dia. São indivíduos essencialmente solitários, que só encontram um par na época do acasalamento. Tanto que de 350 a 400 hectares pode-se encontrar dois animais da mesma espécie.
Como característica física principal, ele possui cabeça, pernas e parte anterior do dorso com uma coloração típica, amarelada. Já o restante do corpo é negro, formando uma espécie de colete.