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Orçamento de 2024 Projeta Crescimento de 2,26% para Economia e Queda na Inflação

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O projeto do Orçamento para o ano de 2024 foi enviado ao Congresso Nacional na tarde da última quinta-feira, 31, e traz estimativas que apontam para um cenário de crescimento econômico moderado e controle da inflação. As projeções, apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, mantêm-se em linha com as diretrizes da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que está em tramitação desde abril.

Uma das principais informações do projeto é a redução leve na projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que passou de 2,34% para 2,26% em 2024. A expectativa é que a economia mantenha uma trajetória de expansão, embora em um ritmo um pouco mais moderado.

No que diz respeito à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como índice oficial de inflação, também teve uma ligeira queda em sua projeção, passando de 3,52% para 3,3% para o próximo ano. Essa previsão está levemente acima do centro da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Outros parâmetros econômicos também foram revisados no projeto, como a taxa média da Taxa Selic, que deverá encerrar 2024 em 9,8% ao ano, abaixo da projeção anterior de 11,08% ao ano. Além disso, a previsão para o dólar médio foi ajustada de R$ 5,12 para R$ 5,02.

O texto do projeto também contempla estimativas para os anos seguintes, com expectativa de crescimento gradual do PIB, manutenção da estabilidade inflacionária e redução das taxas de juros básicos da economia. Essas projeções apontam para um cenário de planejamento econômico que busca consolidar a recuperação e o equilíbrio das contas públicas nos próximos anos.

O projeto do Orçamento para 2024 também apresenta detalhes sobre o preço médio do barril de petróleo, as importações e a massa salarial nominal, fornecendo uma visão abrangente das expectativas econômicas para o próximo ano. O documento agora seguirá para análise e discussão no Congresso Nacional, onde passará por avaliações e possíveis ajustes antes de sua aprovação final.

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