
Algumas coisas podem podem surgir mesmo durante uma pandemia. Antes do coronavírus, o mais perto que tivemos disso no Brasil foi a gripe espanhola, que infectou centenas de Brasileiros, especialmente nos estados do Rio de Janeiro. Na tentativa de curar a doença, foi criada a caipirinha.
Pelo menos é o que consta no livro “A bailarina da morte - A gripe espanhola no Brasil”, recém-lançado pela Companhia das Letras, de autoria de Lilia Schwarcz e Heloisa Starling decidiram pesquisar a pandemia que atingiu o Brasil (e até matou um presidente) no início do século XX. O livro foi enviado para a redação do jornal O Globo, que revelou a curiosidade.
Na época, a mistura de aguardente, limão e mel nasceu como um dos muitos remédios improvisados na tentativa de curar aqueles que sofriam da doença em São Paulo. Como sua eficácia não foi comprovada, a caipirinha acabou saindo do território paulista e difundida por todo o Brasil.
No Rio de Janeiro, a canja de galinha foi usada como remédio. Também não curou ninguém, mas entrou no imaginário como comida para tratar doentes.