
Deltan Dallagnol (Podemos-PR) teve seu mandato cassado nesta terça-feira (16) após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A determinação, que foi unânime pelos ministros que seguiram o relator, o magistrado Benedito Gonçalves, a decisão deve ser cumprida imediatamente, mas Deltan ainda pode recorrer da decisão, porém, já sem o mandato. Os votos recebidos por Deltan serão destinados ao seu partido, o Podemos.
De acordo com O Globo, a análise do TSE é de que Deltan pediu exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa, que poderia torna-lo inelegível. "Constata-se, assim, que o recorrido agiu para fraudar a lei, uma vez que praticou, de forma capciosa e deliberada, uma série de atos para obstar processos administrativos disciplinares contra si e, portanto, elidir a inelegibilidade” analisou Gonçalves.
O pedido, apresentado pela federação PT, PCdoB e PV e pelo PMN. Á época, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) rejeitou o pedido, mas as siglas recorreram ao TSE. Votaram a favor da cassação os minsitro Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Carlos Horbach, Nunes Marques, Raul Araújo e Sérgio Banhos.